sexta-feira, 25 de março de 2011

SIG/Geoprocessamento-Geógrafo Luiz Coutinho

Natural de Vitória-ES, formou-se em Geografia ,Licenciatura e Bacharelado, em 2004 na Universidade Federal do Espírito Santo. Iniciou um MBA em Marketing, mas não pode concluir, pois seu interesse era na área de Geomarketing, área pouco conhecida dos Geógrafos brasileiros.

Em 2007 seguiu com sua esposa para Lisboa-Portugal, foi em busca de um mestrado em GIS e Sensoriamento Remoto e também de conhecer outras culturas e novas experiências profissionais. Estudou na Universidade Nova de Lisboa (Depto de Geografia) no Mestrado em Gestão do Território – Especialização em Detecção Remota e SIG na qual conclui em 2010. Atualmente vive em Luanda-Angola e trabalha como Consultor GIS. Bom,finalizando a nossa entrevista sobre a escolhida da enquete, conversamos com Luiz Coutinho, que nos permitiu aos nossos vissitantes ter acesso a sua dissertação. Depois de confir a entrevista deixe seus comentários.


PPEG- Explique aos nossos visitantes o seu trabalho de Mestrado intitulado: Banco de dados geográficos de desastres naturais: projecto conceitual, inventariação e proposta para difusão dos dados.


Luiz Amadeu Coutinho- A Dissertação no geral apresenta a criação de um banco de dados geográfico para inventariação e avaliação de danos de desastres naturais em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas. Nessa parte fiz uma revisão do que existe hoje, o que é de acesso público, que metodologia são utilizadas na coleta dos dados e faço uma proposta de uma estrutura de organização dos dados.

Outro objetivo foi o site Disaster Map (em português “Mapa de desastres”) tem a premissa de permitir a inserção em um mapa dos desastres naturais ocorridos no mundo inteiro, em qualquer época, de forma a ter um histórico do ponto de vista de quem vivenciou a situação ou de pessoas que tenham informações mais precisas. Os usuários podem contribuir com textos, links, fotos ou vídeos, compartilhando suas histórias e experiências. Meu interesse aqui estava relacionado com a criação de serviços colaborativos na web (como por exemplo a Wikipédia). Eu queria medir até que ponto as pessoas se envolvem em projetos colaborativos, onde as barreiras geográficas deixam de existir, pois só precisam ter acesso à internet.







PPEG- Por que da escolha em trabalhar com Geoprocessamento?


Luiz Amadeu Coutinho- Acho que a escolha foi natural. Sempre gostei de informática e de mapas. Quando entrei no curso de Geografia senti um certo desanimo no inicio por não me encontrar em nenhuma matéria. Depois da 1º aula de Geoprocessamento minha vida mudou, vamos dizer assim. Finalmente tinha encontrado algo com a qual tinha me identificado. Tinha uma grande necessidade de entrar no mercado de trabalho rapidamente (por não ter condições de só estudar) e vi que esse era meu caminho. O Geoprocessamento é uma ferramenta valiosa e incrivelmente é desprezada por boa parte da academia. A capacidade de realizar analises espaciais que antes eu só fazia na minha cabeça é o que considero como o mais importante nessa área. Claro que o Geoprocessamento é apenas o “Meio” para se chegar à um determinado “Fim”. Nunca o Software pode ficar em primeiro plano o que interessa é o que se quer fazer com ele.


PPEG- Qual prática pedagógica a ser trabalhada com SIG, que sugeria aos colegas que estão realizando estágios nas escolas?


Luiz Amadeu Coutinho- O SIG como recurso pedagógico pode ser revelador. A utilização de programas para ensinar desde conceitos básicos de escala, cartografia, Geografia Economica e da População, tendem a ganhar outro contexto se apresentados na forma de recursos multimídia. Já vi bons exemplos de professores que utilizavam o Google Earth (GE) para ensino de praticamente todas as áreas de Geografia, apesar de não ser um SIG, o GE possuí uma inegável simplicidade na utilização, sendo para o aluno algo natural pois em poucos minutos já é capaz de dominar a ferramenta. Daí tem-se literalmente o mundo na ponta dos dedos, pois há uma quantidade de informação tão grande, que vai desde imagens históricas, pontos de interesse, dados de todos os países…

Se me permitem, deixo aos professores três excelentes links relacionados:

2. Práticas pedagógicas – Questões Urbanas e Ambientais com o Google Earth http://www.labtate.ufsc.br/images/Magnun_Souza_Voges_e_Rosemy_da_Silva_Nascimento.pdf

3. ArcGIS Explorer Online – Diversas formas de ver o mundo http://explorer.arcgis.com/


BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO DE DESASTRES NATURAIS: PROJECTO CONCEITUAL, INVENTARIAÇÃO E PROPOSTA PARA DIFUSÃO...

6 comentários:

  1. Como dissertação essa é uma boa monografia.

    Obs¹: Aos que lerem essa dissertação, não usem wikipedia como fonte e aprendam com os erros do autor.

    Obs²: Geoprocessamento não é martelo ou chave de fenda para ser considerado ferramenta.

    ResponderExcluir
  2. Ai que "povinho" despeitado esse, nem precisa ser muito "inteligente" pra saber de onde poderia partir um comentário assim, tem que ter muito tempo ocioso para se dar ao luxo de comentar algo de forma tão grosseira.....
    E ainda se esconde atrás de uma alcunha "anónima"

    ResponderExcluir
  3. O anonimo foi tão inteligente que não sabe distinguir a diferença entre wikipédia(que nem foi citada na dissertação) e wikinova(empresa citada na dissertação).
    Acho que o blog devia ter moderação para comentários desrespeitosos e agressivos.

    ResponderExcluir
  4. Concordo em parte com o primeiro "anônimo". Só acho que ele poderia ter sido menos estúpido e pedante.

    O autor usa wikipédia (ANEXO I). Pesquisem por monografias de TI e trabalhos finais de tecnólogos (cursos de 2 anos) e tirem suas próprias conclusões.

    Todo debate é válido, desde que com respeito.

    Rita

    ResponderExcluir
  5. Eu gostei da dissertação e da entrevista.

    Parabéns,
    Eduardo (UFPE)

    ResponderExcluir
  6. Alcunha "anónima" ??? Olha o português lusitano denunciando o autor do comentário. rsrsrs

    Quem merece Parabéns é a dona do blog que sempre se reinventa e atura vocês.

    ResponderExcluir