Possui Doutorado em Educação pela UFRGS (2002), Mestrado em Educação pela UFRGS (1997), graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/RS (1988) e licenciatura plena em Estudos Sociais - Habilitação em História pelo Centro Universitário La Salle (1994). Atualmente é professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado - do Centro Universitário La Salle, e enquanto tal trabalha na docência e na pesquisa focando principalmente questões relacionadas ás subáreas de políticas públicas, Informática na Educação e Políticas de Formação de Educadores.Autor dos livros Formação de professores: múltiplos olhares. e Políticas Educacionais: Aspectos legais da Educação Básica, entrevistamos Miguel Orth, após a leitura da entrevista deixe seus comentários.
Como as escolas se organizam para elaborar o Projeto Político Pedagógico, e qual o papel do professor no mesmo?
Miguel Orth - Não tem uma regra de organização das escolas para a elaboração de seu PPP. Claro que em determinados sistemas de ensino pode haver como já ouve movimentos em favor da elaboração de um PPP, como aconteceu no estado no governo do Olívio Dutra. E no PPP a escola insere, seus princípios norteadores. Toda e qualquer pessoa que seja parte constituinte da escola – direta ou indiretamente (como os pais, alunos e comunidade escolar) – devem ter acesso ao PPP e ajudar a reelaborá-lo sempre que se faça necessário. Ele deve se identificar não somente com a escola, mas também com a comunidade em que a mesma está inserida. Embora muitos funcionários não se considerem aptos a elaborar tal plano, é essencial que todos participem de sua elaboração para que o mesmo seja vivido pela comunidade escolar. Elaborar e gestionar uma escola a partir de um PPP é educá-la para a cidadania e a participação democrática.
Com o aumento da violência nas escolas, como as Políticas Educacionais podem atuar nesses casos?
Como as escolas se organizam para elaborar o Projeto Político Pedagógico, e qual o papel do professor no mesmo?
Miguel Orth - Não tem uma regra de organização das escolas para a elaboração de seu PPP. Claro que em determinados sistemas de ensino pode haver como já ouve movimentos em favor da elaboração de um PPP, como aconteceu no estado no governo do Olívio Dutra. E no PPP a escola insere, seus princípios norteadores. Toda e qualquer pessoa que seja parte constituinte da escola – direta ou indiretamente (como os pais, alunos e comunidade escolar) – devem ter acesso ao PPP e ajudar a reelaborá-lo sempre que se faça necessário. Ele deve se identificar não somente com a escola, mas também com a comunidade em que a mesma está inserida. Embora muitos funcionários não se considerem aptos a elaborar tal plano, é essencial que todos participem de sua elaboração para que o mesmo seja vivido pela comunidade escolar. Elaborar e gestionar uma escola a partir de um PPP é educá-la para a cidadania e a participação democrática.
Com o aumento da violência nas escolas, como as Políticas Educacionais podem atuar nesses casos?
Miguel Orth – Entendo que o Processo democrático e participativo, inclusive na elaboração de um PPP é essencial para educar para a cidadania, a participação, a paz e a não violência. Por que aí a escola devolve para o aluno, os pais e a comunidade o problema que por sua vez precisa ajudar a encontrar saída para os mesmos. Além do mais, de modo geral os colegas são mais exigentes nas punições do que os próprios professores e a equipe diretiva. E estabelecer normas de convivência é fundamental para se organizar e viver em grupo. E o PPP pode ir propondo alternativas de superação destes conflitos. Claro, para isto precisa ser participativo e democcrático.
Qual o papel do PPP na inclusão dos alunos com deficiências?
Miguel Orth - O PPP, definido como a identificação da instituição, deve trazer no seu ínterim princípios que se identifiquem com o acolhimento de pessoas portadoras de necessidades especiais. Porém, não basta apenas ter essa missão no papel, é necessário que haja todo o suporte estrutural que ampare o recebimento desses alunos, quais sejam: cadeirantes, que precisam de rampas de acessibilidade; surdos, que necessitam de intérprete, como exemplos.
Que sugestões de livros ou filmes pode indicar aos nossos visitantes?
Miguel Orth -VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 16. Ed. São Paulo: Libertad, 2006.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação básica: projeto político-pedagógico; Educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
PERSCH, Maria Isabel; PACHECO, Suzana Moreira; MONTEIRO, Maria Rosangela (Org.). Escola para todos: uma escola para cada um, Uma. Porto Alegre: SMED, 2006.
LUCK, Heloisa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
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