sábado, 31 de dezembro de 2011

Nossa apresentação dosTrabalhos de Conclusão de Curso

No último dia 13 de dezembro apresentamos os nossos trabalhos de conclusão pela Unilasalle-Canoas-RS. Estamos nessa foto junto com os professores orientadores.





Todos os colegas estão convidados a disponibilizar o resumo ou o trabalho de conclusão aqui no blog, em breve vamos disponiblizar o trabalho apresentado pelo colega Alexsandro, que gentilmente nos autorizou.
Deixe seu comentários para gente!!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Avisos 61





Acontece no próximo sábado, 12/11, o 1º Fórum de Engenharia Ambiental, da Unilasalle. Com o objetivo de promover discussões sobre tecnologia e as tendências ligadas à conservação do meio ambiente, o evento traz profissionais de diversas áreas como Engenharia Ambiental, Geografia, Química e Design, confira a progrmação clicando aqui.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Dois Anos!!

Estamos de Niver !!!!

Hoje estamos completando dois anos, agradecemos aos nossos entrevistados: Miguel Orth, Gustavo Dore, Michele Táncman, Francisco Tupy, Lucas Mello, Antonio Moreno Jiménez, Luís Sadeck, Luiz Coutinho, Helisson Miranda, Jefferson Simões, Luiz Carlos Mollion e Marcos Saquet. Também agradecemos as participações de Leonardo Lemes, Leandro Lopes, Mauro Zurita Fernandes,Leonardo Gomes, a AGB-POA, os nossos comentaristas, os nossos seguidores, os outros sites que comentaram do nosso blog, dos emails recebidos, os amigos(as) que fizemos nas Jornadas Pedagógicas, e é claro os nossos visitantes, no ano passado era 130, hoje são 320 municípios brasileiros que estão nos visitando agora, e antes eram 19 países , agora são 34:Alemanha, Reino Unido, Canadá, Guatemala, Bolívia, Quênia, Holanda, índia, Colômbia, Equador,México, Romênia, Irã, Áustria, Venezuela,Coréia do Sul, Panamá, El Salvador, Suécia, e Itália.

Parabéns a todos nós!!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Avisos 59

Confira o que vai acontecer no VII Fala Professor clicando na imagem.



Nesse sábado será realizado o 74° Café Geográfico, com o tema "ACESSIBILIDADE, O QUE TEMOS E O QUE ALMEJAMOS - Uma visão sobre as condições de acessibilidade as pessoas com deficiência existente nesse país, meios de garantia e desafios." Com a palavra Arq, e Urb. João B.N. de Toledo.
Hora: 19:00, Local: Pinacoteca Bar - Rua República, número 409, Cidade Baixa -Porto Alegre



E também nesse sábado, em ritmo de aniversário do nosso blog Pedageo, a da Banda MD-POA vai realizar a abertura da noite, tendo início ás 21 horas, será no Sarget Peppers,Dona Laura, 329 Porto Alegre RS , confira o som da Banda clicando aqui.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sirvam nossas façanhas...

Colocamos uma repetição da Semana Farroupilha apresentada aqui no ano passado, em homenagem aos gaúchos espraiados em todos os rincões.Clique aqui e deixe seus comentários.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Desenhando o Brasil


Certamente você, nosso visitante, vai dizer que não conhece Percy Lau, mas as obras sim. Quer ver que você conhece?



Percy Lau foi ilustrador e desenhista peruano, seus desenhos eram feitos de bico de pena, desenhos esses com muitos detalhes. Foi contatratado pelo IBGE para ilustrar os livros asérie intitulada Tipos e Aspectos dos Brasil, viajou do norte ao sul do Brasil, retratando a paisagem e os tipos humanos de cada região.

Muitas de suas ilustrações estão nos livros didáticos de Aroldo de Azevedo e também se encontra as gravuras no livro do Aziz Ab’ Saber: Os domínios de natureza no Brasil: Potencialidades paisagísticas.



Mas para quem não sabe ainda quem foi o Percy Lau, então te convido para conhecer o projeto: Percy Lau - desenhando o Brasil (Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para internet 2010), que consiste em montar um site-documentário sobre a vida e obra de Percy Lau, valorizando a importância do artista para o país. Sendo que um dos idealizadores e pesquisador, o nosso colega de Geografia da Unilasalle, Leonardo Gomes.

Leia mais sobre o projeto clicando aqui e depois deixe eu comentários.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Você sabe o que é TED?

Convidamos o Biólogo Luiz Mello, (que já foi entrevistado aqui no blog, clica aqui e confira) para nos explicar esse meio de comunicação educacional que é muito utilizado nos EUA e aos poucos está tendo muita aceitação no Brasil.




PPEG - Para começar explique aos nossos vistantes o que é TED?



Luiz Mello- O TED é uma instituição sem fins-lucrativos criada nos EUA em 1984 para organizar uma conferência que uniria as áreas de Tecnologia, Entretenimento e Design. Mais recentemente, as conferências organizadas pelo TED, entre elas a TED Conference – nos EUA em Março – e a TEDGlobal – na Escócia em Julho – são uma celebração de boas ideias, em qualquer área. As palestras incluem célebres oradores, como Bill Gates, Al Gore e Sir Ken Robinson (este último tem mais de 6 milhões de acesso, e é parada obrigatória para qualquer educador). Os tópicos incluem desde a ideias para a solução de conflitos, erradicação da poliomelite até como amarrar seus tenis corretamente. Como se trata de uma conferência limitada no número de pessoas que podem estar lá, os vídeos das palestras são disponibilizados gratuitamente através do site (www.ted.com/talks). Além disso, as palestras são legendadas em português por uma equipe de mais de 300 tradutores voluntários. Outro grande atrativo é que as palestras são curtas, nunca mais de 18 minutos, os que as tornam ideais para a pausa do almoço ou uma pequena atividade em sala de aula.






PPEG- O que será abordado nesse Evento TEDxYouth@ISB ?



Luiz Mello - Antes de falar sobre o nosso evento, é importante falar um pouco da história do programa TEDx, criado pelo TED em 2009. Com o sucesso das palestras das conferências do TED na internet, a equipe resolveu ‘emprestar’ o formato TED para eventos organizados localmente, ao redor do mundo, por voluntários. Assim nasceram os eventos TEDx, como o nosso caso. A intenção destes eventos não é chamar palestrantes internacionais ou professores universitários para simplesmente falarem sobre o tema de suas pesquisas. Existem outros congressos com essa finalidade. Nos eventos TEDx, em especial nos TEDxYouth (que são voltados para a juventude), o importante é difundir ideias que valham a pena serem espalhadas. Como toda conferência do TED e como todo evento TEDx, TEDxYouth@ISB será multidisciplinar. Entre os nossos palestrantes já confirmados, estão uma professora de astrofísica, uma estudante do ensino médio, um fotógrafo (que acha o local ideal para uma foto de uma maneira nada convencional), o criador do primeiro carregador de celular público alimentado por energia solar do mundo, um grupo de ciganos que apresentam sua cultura (ao mundo!) através do hip hop, e por aí vai. Como o tempo de cada palestra é curto, a lista de palestrantes é grande e tem temas para todos os gostos. Nos longos intervalos para conversa, todos os participantes tem a chance de trocar ideias e impressões baseados nas palestras que acabaram de ver. E a partir daí, gerar novas ideias!




PPEG - E como os nossos vistantes, que não estão em Belgrado podem participar?



Luiz Mello- TEDxYouth@ISB será transmitido, gratuitamente, através da internet no dia 20.11.2011. O evento é bilíngue (Sérvio e Inglês) e ainda estamos trabalhando nos detalhes da transmissão via web. Esperamos que o visitante possa escolher entre o áudio em Inglês ou em Sérvio, já que antecipamos um grande público dentro e fora de Belgrado. Basta ‘curtir’ a nossa página no FB e ficar ligado. Mas não existe só o TEDxYouth@ISB. No Brasil, existe uma grande quantidade de events TEDx, basta procurar aqui. Como esses eventos são todos sem fins-lucrativos e organizados por voluntários, com certeza quem quiser entrar em contato com a organização para ajudar será muito bem recebido. Caso não exista um TEDx na sua cidade, você pode pedir uma licença para organizar o primeiro – e não precisa ser nada grande, não! Uma reunião na sua escola, na biblioteca da cidade, somente com os videos da internet (e com ou sem palestrantes ao vivo) já é o suficiente. Tem sido uma experiência muito recompensadora e recomendo!




Mais informações:




TEDxYouth@ISB




TEDx




TED

Dica para os geógrafos: Parag Khanna mapeia o futuro dos países (em português)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Avisos 58



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS -PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO

DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM SENSORIAMENTO REMOTO
ALUNO : JOÃO MANUEL SILVA

ORIENTADORA: PROFA. DRA. DENISE CYBIS FONTANA

Título da Dissertação : “DETECÇÃO E MONITORAMENTO DE UMIDADE DO SOLO A PARTIR DO SENSORIAMENTO REMOTO PARA PREVENÇÃO DE ESTIAGENS ”.


DATA : 12/09/2011 ,HORA : 09:00 h. , LOCAL : CEPSRM -Av. Bento Gonçalves, 9500 - Campus do Vale Fone: 3308-6221

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Avisos 57

Amanhã ás 18h30min, haverá uma palestra com a urbanista Raquel Rolnik, relatora especial das Nações Unidas, que falará sobre o relatório da ONU sobre os efeitos da Copa do Mundo de 2014 nas cidades sede. Será na Câmara do Vereadores, em Porto Alegre.

Também amanhã terá o show da Banda MD-POA, vai ser na rua Dona Laura, 329 - Porto Alegre,ás 22 horas com o repertório das músicas do U2. Não foste em nenhum show da Banda, clique aqui e confira o som e conheça a MD-POA, depois se quiser deixe seus comentários.






II Seminário Educação Popular, Movimentos Sociais e Formação de Professores: Diálogo entre saberes e experiências brasileiros, de 31 de Agosto a 02 de Setembro, maiores informações clique aqui.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Avisos 56



Clique no logotipo e confira a programaçã dessa II Semana de Geografia, segue um abraço para os colegas de Minas Gerais!!



sábado, 6 de agosto de 2011

avisos 55


Hoje ás 19 horas, o colega Olívio (o último á direita, ao lado do professor Otávio) vai realizar a sua colação de Grau em Geografia,no salão de Atos da Unilsalle-Canoas e no dia 24 os colegas Jonie (o primeiro a esquerda ao lado do professor Arno) e Iára vão realizar as suas colações. Vamos ter mais Professores em Geografia, Parabéns!!!

Hoje tem show da BANDA MD, confira aqui o horário e o local. Será o especial do U2.

Tá acontecendo o seminário do Morro Santa Teresa-POA e está passando ao vivo, confira aqui.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

INFORME

O Seminário “O Morro é Nosso – Um Projeto para o Morro Santa Teresa” visa mobilizar a sociedade, as comunidades, as universidades e as entidades sindicais, ambientais e sociais para a busca de critérios para construção de um projeto, metodologia e implantação no morro. As secretarias de estado serão convidadas a expor as suas estratégias e propostas para efetivação do projeto para a área. Visa, ainda, promover um diálogo com a sociedade e as comunidades da área da Fase no Morro Santa Teresa, construir um processo com base nas raízes da comunidade, na história e no imaginário do lugar, bem como, promover a formação dos indivíduos envolvidos.
O morro Santa Teresa está localizado na zona sul de Porto Alegre, você , nosso visitante que não seja daqui de Porto Alegre, visite o site do Morro é nosso clicando aqui.


Programação

Dia 5 de agosto (Sexta-feira) 19h30 – Morro Santa Teresa – O histórico de uma luta

Dia 6 de agosto (Sábado) 8h às 9h – Credenciamento, 9h às 12h – A construção de um projeto – Regularização e urbanização, Parque ambiental e descentralização da Fase

12h às 13h30 – Almoço

13h30 às 15h30 – Grupos de Trabalho

16h às 17h – Plenária (apresentação das propostas dos grupos, debate e encaminhamentos).

Dia 7 de agosto (Domingo)

9h30 – Caminhada orientada no Morro Santa Teresa

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Avisos 54

I SIMPRE – Simpósio Regional de Prática de Ensino, 28 a 30 de Outubro de 2011 – Universidade Estadual da Paraíba Campina Grande-PB.Clique aqui e obtenha maiores informações.

XII Semana Acadêmica de Geografia de Porto Nacional-TO Informações,
aqui.




Seminário Nacional de Universidade Popular que ocorrerá aqui em Porto Alegre de 2 a 4 de Setembro, confirma mais aqui.

sábado, 9 de julho de 2011

Avisos 53

Trabalhos de Conclusão dos colegas do Unilasalle de Geografia serão apresentados nessa segunda-feira, 19horas no auditório Bruno Ruddell, na Unilasalle-Canoas. Os temas, os graduandos e os orientadores seguem a seguir:


O ENSINO DE GEOGRAFIA ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO DE DUAS ESCOLAS NA RUA PRESIDENTE ROOSEVELT, ZONA NORTE, NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE-RS". Iára Gross, orientação Ms. Otávio Buffi Lima.

INCLUSÃO: A ESCOLA E OS PROFESSORES ESTÃO PREPARADOS PARA ELA? INVESTIGAÇÃO DA SITUAÇÃO DA E.E.E.M.PROFª. MARIA SHIRLEY VARGAS FERRAZ,ESTEIO/RS., Olivio Guedes, orientação Dr. Paulo Fitz

ESTUDO DE CASO COMPARADO SOBRE A RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA E A DISCIPLINA DO COLÉGIO TIRADENTES-PORTO ALEGRE E COLÉGIO MARECHAL RONDON-CANOAS/RS, Jonie Carlos, orientação Ms. Otávio Buffi Lima




Movimento em Defesa do Morro Santa Teresa
18ª REUNIÃO: DIA 11 DE JULHO Segunda-feira, às 19,00 horas, no IAB, à Rua Gen. Canabarro, 363 - esquina Rua Riachuelo. Porto Alegre

terça-feira, 21 de junho de 2011

Avsios 52

A Biblioteca Terra Livre convida a todos para o lançamento do livro do geógrafo anarquista Éliseé Reclus (O Homem e a Terra - Educação) e para o debate sobre a sua concepção de educação que ocorrerá na quarta-feira, dia 22/06, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).LOCAL: Sala 124 – Bloco B – Faculdade de Educação/USP (Cidade Universitária, São Paulo)


Show da Banda MD-POA será no dia 23 de junho, a partir das 22h, confira aqui o local. E se você quiser conhecer a banda, acesse o facebook é só clicar aqui.


“Esse Homem vai morrer: um faroeste caboclo”, do diretor Emílio Gallo. O Filme-Documentário será passado na sede da AMMP, na Rua Timbiras, 2928 – Barro Preto, Belo Horizonte, MG, no dia 27 de junho de 2011 (segunda-feira), às 19 horas.

XII Simpurb, quer saber como particpar? Clique aqui.

sábado, 18 de junho de 2011

Você conhece o projeto Jovem e Futuro?

Este é o projeto coordenado pelo colega Luciano Buzinello, da Unilasalle, que já participou aqui no blog (clique aqui e confira). Sendo que, o Projeto Jovem e Futuro visa a importância da conclusão do ensino médio.


O Luciano está solicitando aos nossos vistantes acessarem o blog do projeto, seguir e deixar comentários, se quiserem. Clique aqui e conheça o projeto.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Avisos 51

Revista de Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora acabou de ser lançada confira como ele ficou, é só clicar aqui.

9º Congresso Nacional e 2º Internacional de Geografia: Dinâmicas territoriais e sustentabilidade, será nos dias 6 a 8 de outubro. Quer saber mais? clique aqui.


JORNADA Ensino Médio: docência e identidade

Dia: 1.º de julho - sexta-feira
Horário: das 8h30min às 18h
Local: Colégio Estadual Júlio de Castilhos (Julinho)-Porto Alegre valor R$ 15,00 reias (certificado). Terá apresentação de práticas docentes publicadas no livro “Ensino Médio: Docência, Identidade e Autoria” e de experiências de professores de Ensino Médio de escolas públicas de Porto Alegre, conforme inscrição. A discussão dos trabalhos apresentados será feita por professores do NIUE/UFRGS. Informaçõess: fundacaojulinho@gmail.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quem pagará a sua aposentadoria?

Confira o artigo produzido pelo Sr.Jocelin Azambuja, logo após a leitura deixe seus comentários.



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aviso 50

Semana do Meio Ambiente 31 de maio a 5 de junho em Alvorada:




Perspectivas da Política Industrial e Exportadora no Governo Dilma

Palestrantes :


Marcos Lelis: Coordenador de Inteligência Competitiva da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos

Jackson De Toni : Gerente de Planejamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Dia: 03/06/2011 ás 9h30min Local: Auditório da FEE ,Rua Duque de Caxias, 1691 - Porto Alegre - RS


A Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre realiza no próximo dia 31 de maio de 2011, às 9:30h, na sala 301, o evento sobre as “Águas de Porto alegre” (Av. Loureiro da Silva, 255).

Show da Banda -POA - 31 maio ás 22 hs, no Sargent Peppers- Porto Alegre, quer conhecer a Banda? clique aqui (caso tenhas facebook)

sábado, 28 de maio de 2011

Entrevistado do mês_Dr.Geógrafo Marcos Saquet

Gaúcho de Silveira Martins começou sua formação em nível superior na UNIJUÍ, entre 1986 e 1990, cursando a licenciatura em Geografia. Depois, entre 1991 e 1992, fez o curso de Especialização em Geografia Ambiental, na UFRGS, onde iniciou sua carreira no ensino superior como docente. Na época, fui professor colaborador, com 20 horas semanais de trabalho. Percebeu que se identificava com o ensino superior e se preparou para fazer o curso de mestrado. Fez a seleção na UFSC, no final de 1992 e iniciou o curso de mestrado em Geografia em 1993, concluindo-o em fevereiro de 1996. É interessante evidenciar que, no TCC da licenciatura, trabalhou com a problemática da fronteira; na monografia do curso de especialização, com a expansão urbana em Porto Alegre e a questão ambiental e, na dissertação de mestrado, trabalhou com os temas imigração italiana e cooperativismo, ou seja, embora tenha se dedicado aos estudos da chamada geografia humana, mudou significativamente os (temas) estudados. No doutoramento, de maneira mais centrada, estudou o processo de desterritorialização e reterritorialização dos italianos no Rio Grande do Sul, mais especificamente, na Colônia Silveira Martins, localizada nas proximidades de Santa Maria (atualmente denominada de Quarta Colônia). Fez o doutorado em Geografia na UNESP, Campus de Presidente Prudente (SP), entre 1998 e 2001, e realizou o doutorado sanduíche na Universidade Ca’Foscari, de Veneza, em 2000, justamente para aprofundar as pesquisas sobre a emigração italiana para o Brasil no final do século XIX. Como se pode notar com facilidade, ele teve toda formação superior centrada na Geografia, o que também aconteceu no pós-doutoramento que realizou no Politécnico e Universidade de Turim, em 2006, oportunidade em que decidiu dedicar ao estudo das concepções do conceito de território, cujo principal resultado foi a publicação do livro “Abordagens e concepções de território”, pela Editora Expressão Popular, em 2007.

Bom, o nosso entrevistado de hoje e representando todos os Geógrafos, já que o dia do Geógrafo é amanhã, e também é um dos citados em meus trabalhos acadêmicos e certamente estará como uma das minhas referências no meu TCC, Marcos Aurélio Saquet. Depois de ler a entrevista deixe seus comentários e/ou deixe seu recado para o seu Geógrafo preferido ou de inspiração em seus trabalhos.



PPEG- “O território se dá quando se manifesta e se exerce qualquer tipo de poder, de relações sociais. São as relações que dão o concreto ao abstrato, são as relações que consubstanciam o poder. Toda relação social, econômica, política e cultural é marcada pelo poder, porque são relações que os homens mantêm entre si nos diferentes conflitos diários.” (2003,p.24) Com Copa do Mundo, Olimpíadas, novo Código Florestal, realitys shows...., numa visão geográfica, na sua opinião, qual será o rumo do Brasil entre Território e o Ambiente?

Marcos Saquet – Puxa vida, eis uma grande questão. Tanto a copa do mundo, como as olimpíadas e o novo código florestal envolvem profundas e intensas relações de poder e, evidentemente, muitos interesses econômicos, políticos, culturais e ambientais. Relações e interesses que definem, continuadamente, novos significados aos territórios e, ao mesmo tempo, aos ambientes contidos neles. Isso ocorre porque o território é efetivado tanto por processos sociais como naturais, ou seja, pelo poder, pelas identidades, pelas redes de circulação e comunicação e pela natureza exterior ao homem. Dito de outra maneira, pela processualidade histórica e relacional concretizada todos os dias nas relações sociedade-natureza. Os fatores, os elementos e os processos são múltiplos e historicamente definidos. Isso se objetiva e subjetiva ao mesmo tempo, nas formas e nos conteúdos de cada território, portanto, também nos processos de desterritorialização e reterritorialização envolvidos na organização da copa do mundo, das olimpíadas, nas discussões e na implantação do novo código florestal, e assim por diante. Parece-me que já conhecemos os efeitos desses processos: aumento das desigualdades sociais, da concentração da riqueza, da degradação ambiental, investimentos consideráveis por parte do Estado favorecendo grandes empresas privadas, exclusão social, enfim, processos imanentes à expansão do capital e à sua reprodução ampliada a partir, como afirmaram já na década de 1970 dois autores italianos, Francesco Indovina e Donatella Calabi, do uso e da apropriação capitalista do território. Talvez eu esteja sendo um pouco (ou muito!) pessimista com os “rumos” do Brasil, porém, não percebo iniciativas significativas que possam substantivar o rompimento com o movimento do capital. Precisamos aprender, consoante afirmara recentemente Massimo Quaini, a lutar contra o gigantismo chinês, contra grandes iniciativas que reforçam a concentração do capital e a centralização do poder, construindo iniciativas coletivas em favor da proteção do ambiente, da valorização das minorias e das identidades culturais, do saber popular, da produção familiar agroecológica de alimentos, enfim, a favor de planos e projetos de desenvolvimento territorial com mais justiça social, da recuperação e proteção ambiental, da distribuição de renda e terra, de fortes investimentos públicos na saúde, na educação, no saneamento básico, na segurança etc., contrapondo-se à reprodução ampliada do capital.

PPEG- Estarás participando do XXX EEG (Encontro Estadual de Geografia), no dia 4 de junho, da mesa redonda “Entre Território e Ambiente” conjuntamente com os Geógrafos Maurício Meurer e Fábio Sanches. Para deixar os nossos visitantes curiosos, como será a sua participação nesse debate.

Marcos Saquet - Pretendo ilustrar e problematizar justamente essa problemática que mencionei anteriormente, a partir de uma concepção de Geografia histórico-crítica, relacional, multidimensional, reticular e com um caráter político bem definido, ou seja, de denúncia, interpretação e representação subsidiando diretamente a construção democrática de projetos de desenvolvimento territorial orientados em pequenas iniciativas, participativas e sem impactos ambientais significativos. É necessário qualificar ainda mais nossas pesquisas, relacionando-as diretamente com os ambientes e com os sujeitos estudados. Estes últimos precisam participar de nossos estudos e receber os resultados a ponto de poder utilizá-los para se conhecer e definir os planos e projetos. Isso somente pode acontecer se formos efetivamente pesquisadores e sujeitos do desenvolvimento, ou seja, se atuarmos diretamente na discussão e elaboração de planos e projetos alternativos de desenvolvimento, conforme comentei anteriormente, valorizando as identidades culturais, os grupos sociais minoritários, recuperando ambientes degradados, construindo experiências solidárias e cooperativas etc. Temos, na Geografia e na Sociologia, por exemplo, um acúmulo expressivo de conhecimento sobre as concepções de território, territorialidade, desenvolvimento, autonomia, gestão e participação que precisam ser utilizados qualificadamente nas políticas públicas, por exemplo, para orientar e financiar projetos que estejam centrados, de fato, na valorização das pessoas, dos lugares e dos ambientes. Não podemos centrar os investimentos em grandes unidades fabris, onde há pouquíssimos donos e muitos trabalhadores subordinados! É necessário investir na qualidade de vida do povo brasileiro e isso requer necessariamente a preservação do ambiente!


PPEG - Para finalizar, qual a prática pedagógica que poderia sugerir aos nossos visitantes que estão estagiando em escolas?

Marcos Saquet - Considerando a perspectiva metodológica que trabalho, ou seja, tento sempre realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, é fundamental que sejamos professores-pesquisadores e sujeitos atuantes nas localidades onde exercemos a prática pedagógica. O professor precisa, necessariamente, estar sempre atualizado, lendo, comprando livros, participando de eventos, pesquisando e interagindo com os estudantes e com os demais membros da sociedade local. Sei que é difícil diante dos baixos salários e das condições precárias que normalmente temos para trabalhar, porém, sempre acreditei que é necessário fazer um pouco mais, dedicar-se além do que nos é solicitado, “vestir a camisa” da escola, da educação e da transformação social. Sem nosso esforço e sem nossa dedicação cotidiana, para além da banalidade e das rotinas, não haverá transformação em favor de uma sociedade mais justa e de uma vida mais qualificada. Isso requer, também, como já mencionei, fortes investimentos por parte do Estado em favor das causas dos grupos oprimidos, daqueles que não têm terra, não têm teto, não tem assistência médica e dentária etc. É necessário, na atual conjuntura, na minha opinião, criar novos espaços políticos e novas formas de organização, o que passa evidentemente pela escola e pela educação, rompendo efetivamente com os vícios e as amarras existentes por meio da atual organização político-administrativa do Brasil. É necessário, portanto, uma reforma política séria e democrática em favor da autonomia e da autogestão! Por isso, é fundamental termos clareza da Geografia que queremos fazer e para quem trabalhamos! Temos que trabalhar, dentro e fora da escola, para o povo, para os grupos minoritários que, de fato, precisam do conhecimento que produzidos e de nossa orientação política. Esse é um “passo” muito importante para construirmos novos valores políticos, culturais, ambientais e econômicos, protegendo e valorizando o ambiente, as pessoas e os lugares-territórios onde vivemos todos os dias.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mata Atlântica

A Mata Atlântica em poesia.

Hoje é o dia da Mata Atlântica.
E não se pode comemorar
Restam dela só dez por cento?
Mas a gente desvia o olhar

Animais em migração
Da vida livre pro alçapão
Vivem doidos a gritar
Mas a gente desvia o olhar

As cidades estão crescendo
Muitas casas pra morar
E a mata indo embora
Mas a gente desvia o olhar

Abrem estradas na encosta
Pois nas casas querem chegar
Quando chove, tudo escorrega
Mas a gente desvia o olhar

Nossos rios poluídos
muita química no ar...
As indústrias avançando
Mas a gente desvia o olhar

Criam áreas protegidas
Que enfim já são por lei
E o resto ao Deus dará
Mas a gente desvia o olhar

Todo foco é pra Amazônia
Gritam que vai acabar!
Mesmo tendo oitenta por cento dela?
Mas a gente desvia o olhar

Mauro Zurita Fernandes
-Geógrafo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Geografia serve.....

O artigo de hoje é do Géografo, professor da Unilasalle, Leandro Lopes. A Geografia serve para construir a paz , foi o texto, agora transformado em um artigo, que o professor fez e leu na formatura do primeiro semestre dos colegas de Geografia do Unilasalle. Depois de ler o artigo deixe seus comentários.




Clique no full para ampliar a tela para uma melhor leitura.




terça-feira, 17 de maio de 2011

INFORMES

Peço aos visitantes a doarem sangue para neto da nossa amiga Jussara Cony, Matheus Cony Lopes dos Santos que sofre com leucemia, ele está precisando de sangue de qualquer tipo no Banco de Sangue do Hospital Conceição, na Avenida Francisco Trein, 596-Porto Alegre. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 17h, e aos sábados, das 7h30min às 12h. Maiores informações pelo telefone: (51) 3357.2139.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aviso 49


Movimento em Defesa do Morro Santa Teresa

16ª REUNIÃO: DIA 16 de Maio ,ás 19 horas no IAB, à Rua Gen. Canabarro, 363 - esquina Rua Riachuelo, Porto Alegre.

XXX EEG- Encontro Estadual de Geografia 03 a 05 de Junho de 2011 Universidade Federal da Fronteira Sul / UFFS- Campus Erechim. Já realizastes a sua inscrição ? clique aqui.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Avisos 48

Clique na imagem e confira a programação do I Seminário do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa BH .
Audiência Pública a respeito da violência policial

Data:12/05/2011 Local: Plenarinho da Assembléia Legislativa, Porto Alegre
HORA: 19horas

Dia Nacional decombate ao racismo/ Assembléia no Odomode a respeito da tentativa de fechamentodo local

Data: 13/05/201 Local: Odomode é um local de resistência cultural que fica Av. Ipiranga, 3850
HORA: 19horas
O pessoal do Odomodê estão convidados para participar aqui no blog, entrem em contato com gente.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Avisos 47



Ele esteve aqui no ENG no ano passado , agora estará realizando uma palestra no plenário Otávio Rocha da Casa Legislativa,na Av. Loureiro da Silva, 255, Porto Alegre.







Seminário "As Mulheres e a Reforma Política", dia 10 de maio, a partir das 9 horas - Auditório Pretônio Portela, Anexo II - Senado Federal- Brasília

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Geografia Cultural: O Carnaval no Brasil

Esse foi o tema desenvolvido, agora, Geógrafo Licenciado, Leonardo Lemes, pois já participou aqui no blog como graduando com o texto (clique e confira).Formou-se em Fevereiro desse ano na Unilasalle. E se você tem algum trabalho desenvolvido em sala de aula ou em estágio e queira fazer como o Leonardo, em trocar idéias com outros colegas nos mande um e-mail que mostraremos o seu trabalho aqui.


Agora vamos saber como foi trabalhar com a Geografia Cultural e no final confira a mostra dos trabalhos realizados pelos alunos dos quais nós mandamos uma abraço.


Durante as aulas de Geografia, estudantes da turma 162 (sexta série) da Escola Marista Pio XII em Novo Hamburgo, realizaram o trabalho “Geografia Cultural: O carnaval no Brasil”, onde coletaram reportagens alusivas ao carnaval em diferentes lugares do Brasil. Para isso, foram separados em grupos conforme cada estado brasileiro selecionado (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Ceará).



Com a atividade os estudantes puderam perceber como o brasileiro comemora o carnaval de maneira diferenciada conforme a região do país. Também constataram o quão rico culturalmente é o Brasil e que esta riqueza é demonstrada na comemoração do carnaval, a maior festa popular do Brasil, que torna nosso país conhecido no mundo inteiro. Além disso, eles desenharam o mapa do Brasil em um cartaz e localizaram cada estado no mapa. Colaram as reportagens e fotos, e compararam as distintas maneiras de comemoração do carnaval nos estados brasileiros selecionados.



Confira o trabalho dos alunos do Professor Leonardo no Colégio Marista, de Novo Hamburgo-RS: Geografia Cultural: O carnaval no Brasil

sábado, 23 de abril de 2011

Avisos 46






Movimento em Defesa do Morro Santa Teresa

Reunião: DIA 25 de Abril, às 19:00 horas,

no IAB, à Rua Gen. Canabarro, 363 - esquina Rua Riachuelo, Porto Alegre.

























sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aquecimento Global ou Resfriamento Global? _ Físico Dr. Luiz Carlos Mollion

Em 1969 formou-se em Bacharel em Física pelo Instituto de Física da USP, depois em 1975 tornou –se PhD em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin, USA , Pós-doc em Hidrologia de Florestas, Instituto de Hidrologia, Wallingford, Inglaterra (1982) e acadêmico do Wissenschaftskolleg zu Berlin (1990). Esteve recentemente na UFPEL –RS, participando de uma palestra onde o seu tema era Aquecimento Global :mito ou verdade?. O assunto é polêmico e nós convidamos para encerrar esse ciclo de entrevista o Luis Carlos Mollion. Deixe seus comentários para o nosso entrevistado.


PPEG - Em um trecho do seu artigo: Desmistificando o Aquecimento Global, mostra que dados temperatura média global confirma a hipótese e mostram que 1998 foi o ano mais quente dos últimos anos, ou seja, o aquecimento global parece ter acabado em 1998. Nisso, por que em livros didáticos ainda abordam como aquecimento global e não como resfriamento global e qual o papel da mídia para a sociedade?

Luiz C. Molion - Os livros didáticos deveriam se ater ao conhecimento científico comprovado e suas limitações e não enfatizar uma hipótese não comprovada.O clima sempre foi variável e muitas civilizações prosperaram com clima quente e muitas desapareceram com clima frio. Infelizmente, a imprensa, nacional e estrangeira, dá uma ênfase exagerada ao aquecimento do clima antropogênico. Em particular, a nossa mídia, televisada e escrita, apenas repete o que vem de fora, sem fazer críticas. Talvez isso ocorra ou por falta de conhecimento, desinteresse dos jornalistas sobre o tema, ou conivência e interesses escusos dos controladores desses veículos de comunicação. A mídia está impondo uma anestesia, uma verdadeira lavagem cerebral aos cidadãos comuns, que ficam com a impressão que o homem é responsável pela mudança no clima, o grande vilão. A mídia deveria ser “neutra”, ouvir opiniões contrárias, um veículo de informações apenas e não um instrumento partidário. Mas isso já aconteceu antes. No início dos anos 1940 se dizia que o mundo estava “fervendo e estava sufocante” com o aquecimento natural que ocorreu entre 1925-1946. E, no início dos anos 1970, ao contrário, se dizia que estávamos à beira de uma nova era glacial, devido ao resfriamento global que ocorreu entre 1947-1976. Parece difícil tentar justificar os 3 últimos invernos rigorosos que o Hemisfério Norte sofreu sob o argumento que o mundo está se aquecendo.


PPEG- N a mesa redonda apresentada no XVI Encontro Nacional dos Geógrafos -ENG-2010: As transformações climáticas em diferentes escalas de análise e consequências para a sociedade, foi mostrado na sua apresentação uma foto do primeiro explorador na Antártica onde mostra o nível do mar naquela época. Conte aos nossos visitantes que não puderam estar no evento, sobre essa foto.


Luiz C. Mollion- A foto é uma marca ("V") de onde estava o nível do mar em 1841, quando o Cap. Sir. James Clark Ross, explorador da Antártica e Austrália mandou um marinheiro gravá-la em uma rocha da "Ilha do Morto" ( Isle of Dead), Tasmânia. Afoto , tirada na maré baixa é de 2004 e a variação local da maré é de aproximadamente 1 metro. São passados 170 anos e o nível do mar continua na mesma marca. PPEG - Caso fosse convidado a ministrar uma aula, com um colega da Geografia, qual seria a prática pedagógica poderia desenvolver com o tema Resfriamento Global?




Luiz C. Molion - Os alunos poderiam entrar no site do Goddard Institute for Space Studies (GISS/NASA) e baixar séries de dados de temperatura de várias localidades ao redor do Planeta e plotar as séries para se convencerem que os termômetros de localidades rurais apresentam tendência de resfriamento, na sua maioria. As séries de temperaturas de grandes centros urbanos apresentam tendência crescente devido ao efeito de ilha de calor urbana. Outra prática seria plotar as temperaturas em anos de El Niños de várias para notar que El Niños aquecem o planeta, fato notório durante o período 1977-1998, em que ocorreram vários El Niños intensos. Sua freqüência está prevista diminuir nos próximos 20 anos, portanto, seria mais um argumento em favor do resfriamento.




PPEG - Indique aos nossos visitantes livros sobre o Resfriamento Global.



Luiz C. Molion - Dois livros brasileiros: “ A Farsa do Aquecimento Global, de Geraldo Lino, e “Aquecimento Global: Ciência ou Religião”, de Gustavo Baptista e dois estrangeiros: "The Chilling Stars a New Theory of Climate Change" de Henrik Svensmark e Nigel Calder, e "The Unstoppable Global Warming - Every 1.500 Years", de Fred Singer e Dennis Avery.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Avisos 45


Mudanças no Código Florestal: a cidade e o campo em perigo! Esse será o tema na Audiência Pública no dia 14 de abril, às 19h, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal Av. Loureiro da Silva, 255, Porto Alegre.

Show da Banda MD, dia 19/04, local: Sargent Peppers -Porto Alegre confira o horário clicando aqui.
Clique na imagem e faça sua inscrição :

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aquecimento Global ou Resfriamento Global? Glaciólogo Jefferson Simões

Tendo um a formação interdisciplinar nas Geociências, Jefferson Simões é geólogo formado pela UFRGS, mas não chegou a exercer a profissão, realizou o doutorado em Glaciologia no Instituto de Pesquisa Polares do Departamento de Geografia da Universidade de Cambridge (Inglaterra) logo após o curso de graduação, no seu pós-doutorado foi sobre testemunhos de gelo (umas das técnicas essenciais em paleoclimatologia). Sua carreira é basicamente dedicada ao estudo do papel da criosfera (a massa de neve e gelo do planeta) no sistema ambiental e a reconstrução da história climática por testemunhos de gelo. Além de ser professor de Geografia Física e Geografia Polar da UFRGS, é pesquisador do CNPq e do Programa Antártico Brasileiro, dirigindo o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera. Recentemente em 2010 foi eleito para a Academia Brasileira de Ciências. O entrevistado de hoje sobre Aquecimento ou Resfriamento Global é o professor Jefferson Simões, após a leitura da entrevista deixe seus comentários.


“Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Mollion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Mollion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.” Essa foi uma introdução realizada de uma entrevista com o Sr. Luiz Mollion para o repórter Reinaldo Medeiros, da revista Veja, 13/12/2009. No ano passado, o meteorologista Luis C. Mollion participou do Encontro Nacional dos Geógrafos, e nessa palestra informou que: não há o derretimento das geleiras, o que derrete é o gelo flutuante . PPEG- Perguntamos: como funciona o processo de degelo da Antártida?


Jefferson Simões - Primeiramente, a questão das mudanças climáticas é muito mais complexa do que um “aquecimento global”, envolvendo mudanças em padrões de circulação, no ciclo hidrológico, entre outros. Aquecimento global não deixe de ser uma simplificação, além do que sabemos que o registro climático comporta tanto o componente natural (ciclos solares, variações em padrões orbitais, ciclos El Niño - LA Niña, processos atmosféricos e criosféricos nas regiões polares) como aquelas induzidas pela atividade humana. Cabe ao Geógrafo Físico identificar os fatores ditos naturais e aqueles antrogênicos, assim teremos um trabalho adequado e poderemos melhor os cenários sobre o comportamento climático. Dito tudo isso, não concordo com o Prof. Mollion sobre a afirmação que não existe um aquecimento da atmosfera, inclusive 2010 a temperatura média global aumentou. Evidências do aquecimento da atmosfera não provêem somente de estações meteorológicas, mas também do oceano e testemunhos de gelo. O que provavelmente acontecerá nos próximos anos: Alguns anos esfriaram e outros a temperatura aumentara, mas lentamente a tendência será de uma maior aquecimento da atmosfera (mas de maneira diferencia em diferentes partes do globo)> Quantos as geleiras, é um absurdo dizer que não existe um maior derretimento de geleiras. Deve-se, no entanto separar o mito da realidade. Primeiramente deve-se ter ciência que geleira (ou os enormes mantos de gelo da Groenlândia e da Antártica) são formados pela precipitação e acumulação de neve e estão assentados sobre o continente (ou ilhas). O que sabemos deste gelo, está derretendo? Como seria de esperar em geografia, não existe um comportamento homogêneo global, depende das condições climáticas regionais. Assim sabemos: - Antártica (90% do volume do gelo do planeta): A maior parte das geleiras da Antártica não estão derretendo (trata-se de um mito). Evidentemente, onde ocorre derretimento é na parte mais quente do continente - ou seja, na Península Antártica). - Groenlândia (6% do gelo do planeta): Sua parte mais meridional está perdendo muito gelo, e contribui para o aumento do nível do mar. - Outras Geleiras no Ártico (2% do volume de gelo do planeta): Estão derretendo - Geleiras nos trópicos, subtrópicos e regiões temperadas) (1% do volume do gelo global): Estão derretendo rapidamente, e contribuem bastante para o aumento do nível do mar. Assim, é o derretimento de parte do gelo do Ártico e de montanhas fora das regiões polares que contribuem para o aumento do nível do mar, estimado entre 70 a 120 cm ate 2100. O outro gelo, o mar congelado, forma-se por congelamento direto do mar. Como esta já está flutuando, se derreter não altera o nível do mar. Por outro lado, ao desaparecer muda o albedo planetário, acelerando mudanças climáticas na escala continental! Esta derretendo? Na Antártica: Não. No Ártico: Sim e rapidamente. Finalmente é importante ressaltar que desde 1890 temos um serviço de monitoramento de geleiras, que a partir de 1970 se tornou global com o uso de satélites.



PPEG - Tempestades em certas cidades, estiagens alarmantes em outras, secas em algumas regiões, invernos rigorosos, enchentes, enfim essas mudanças climáticas. Na sua opinião, qual é o papel da mídia nessa casos para a população?



Jefferson Simões- Exagerado. Este tem sido um problema constate, pois a mídia muitas vezes apela para o catastrofismo, atribuindo qualquer desastre ambiental a questão das mudanças do clima. Alem disso existe desconhecimento de conceitos básicos, como a diferença entre tempo meteorológico e clima, mudanças climáticas naturais e induzidas pelo home, escala de tempo das mudanças climáticas (décadas e não anos ou mesmo dias como anunciado pela imprensa).


PPEG - Caso fosse convidado a ministrar uma aula, com um colega da Geografia, qual seria a prática pedagógica poderia desenvolver com o tema Aquecimento Global?


Jefferson Simões- Primeiramente, não deveria introduzir o tema como tal! A unidade deve ser mudanças climáticas globais. Deve-se apresentar conceitos básicos sobre tempo meteorológico e clima, sobre o conceito de mudança do clima, como elas ocorreram no passado e finalmente discutir a modificação da química atmosférica pelo homem (e não só o caso do CO2). Só então deve discutir que um dos possíveis conseqüências dessa mudança na atmosfera, e o aumento da concentração de VÁRIOS gases do efeito estuda, que INTENSIFICARAM o efeito estufa natural.


PPEG – Para finalizar indique aos nossos visitantes livros sobre o Aquecimento Global.


Jefferson Simões- Dois livros e um site para a questão do clima: Merchants of Doubt: How a Handful of Scientists Obscured the Truth on Issues from Tobacco Smoke to Global Warming. Naomi Oreskes e Erik M. Conway. Why We Disagree About Climate Change: Understanding Controversy, Inaction and Opportunity Mike Hulme, Cambrige University Press. Os argumentos céticos e o que a ciência diz sobre eles (em português)

sábado, 2 de abril de 2011

Aquecimento ou Resfriamento Global_Geógrafo Helisson Miranda

Há três meses graduou-se em bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa, MG, mas continua na mesma instituição agora como estudante não vinculado, no curso cursando as disciplinas do Pós-Graduação. Atuou junto ao Centro Acadêmico do curso de Geografia durante três gestões. Trabalhou em um projeto de extensão universitária de Educação Ambiental como trilheiro em um resquício de Mata Atlântica, denominada Mata do Paraíso. Nunca participou de iniciação científica mas sempre ficou focado nas publicações e nas divulgações científicas, pesquisando em algumas áreas ( entre elas a veiculação midiática de temas polêmicos para o corpo científico) e colabora no blog Suburbano Digital, da autoria de seu colega. Em seu trabalho de monografia escolheu a área de planejamento urbano-ambiental, mais precisamente no estudo de Planos Diretores e Planos de Bacias Hidrográficas. Então iniciando o nosso ciclo de entrevista sobre a escolhida da enquete, conversamos com o Geógrafo Helisson Miranda. Depois da entrevista deixe seus comentários. PPEG- O EMBATE CIENTÍFICO NO ÂMAGO DAS TRANSFORMAÇÕES CLIMÁTICAS E O CONTROVERSO TRATAMENTO DA MÍDIA INFORMACIONAL BRASILEIRA ACERCA DO TEMA , foi o tema apresentado no ENG-2010. Conforme essa reportagem: A Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU, anunciou nesta quinta-feira(20 de janeiro) em Genebra que 2010 foi o ano mais quente já registrado, o que confirma uma tendência "significativa" de aquecimento global a longo prazo (FONTE: ). Na sua opinião, qual é a posição da mídia nesse contexto? Helisson Miranda- Como meio de ampla divulgação e acesso da informação, o que pressupõe a própria formação de quem desfruta dessa informação, a mídia se torna um pilar fundamental para o campo científico. O tratamento da informação relativa a essa área constitui-se enviesado por um jogo de interesse bem mais amplo do que se possa imaginar, que transcende mesmo a faceta política e econômica do mundo atual, pode-se dizer que toda e qualquer notícia divulgada atende a pressupostos definidos, por mais imparcial que ela possa parecer. E não se trata de apenas um lado, porque há duas correntes muito bem delimitadas que se digladiam no meio científico e extrapolam para o da mídia. O problema concreto está na predisposição da mesma em privilegiar, por uma série de fatores envolvidos (especialmente envolvendo dinheiro e poderio), uma dessas correntes. É um quadro que devemos ver aumentar ainda mais nas próximas décadas, o chamado “sensacionalismo das catástrofes”. PPEG - Para você, o que está acontecendo no planeta é o aquecimento ou resfriamento global? Helisson Miranda - Os estudos de ambos os lados são bastante convincentes. Não me arriscaria enquanto acadêmico a tomar partido de algo tão recente em termos de pesquisa. Acredito que o número de eventos episódicos de extremos do clima vem crescendo. Isso aponta para mudança nos padrões globais, sem sombra de dúvida. A identificação da amplitude das flutuações de temperaturas registradas dentro do sistema Terra é que vai revelar se nosso futuro é o de um planeta mais quente ou frio. Por se tratar de um período interglacial, minhas fichas estariam depositadas no aquecimento global. A questão crucial é: até que ponto as atividades humanas modificaram o curso natural desse aquecimento? Isso ainda não está completamente elucidado e, cabe às correntes científicas revelar o papel do homem no processo, no que fez até agora e no que ainda pode fazer.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aquecimento Global ou Resfriamento Global? Preparativos

Colocamos hoje para "aquecer" o nosse debate, com respeito aos nossos entrevistados e tendo bom nível que até hoje tem o nosso blog, colocamos essa pergunta e resposta (fonte:entrevista AGA: )

1- Quais são as falhas contidas nas conclusões propagadas pelo IPCC quanto ao aquecimento global causado pela “ação antropogênica”?

R. O IPCC não comprova que o aquecimento global seja produzido pelo homem. Os estudos realizados mostram que a variabilidade natural do clima é grande, que o aquecimento global ocorrido (± 0,5°C) está dentro do limites da variabilidade natural e que é impossível , com o conhecimento atual que se tem do clima, identificar e comprovar o possível aquecimento antropogênico. São 3 argumentos básicos que estão contidos na minha versão mais nova do aquecimento. A) As séries de temperatura média global não são representativas. Nos últimos anos, o número de estações climatométricas foi drasticamente reduzido, de cerca de 14 mil no final da década de 1960 para menos de 1.000 que são utilizadas hoje pelo Goddard Institute for Space Studies ( Dr. James Hansen), NASA. A maior parte das estações, que foram desativadas, estão na zona rural. As de cidades sofrem o efeito da urbanização, o chamado “efeito ilha de calor urbana”(ver artigo), que produz uma tendência de aquecimento. B) O aumento da concentração de CO2 não se correlaciona com o aumento de temperatura. Após o término da 2ª Guerra Mundial, o consumo de petróleo se acelerou, no entanto a temperatura média global diminuiu. Em eras passadas, como os interglaciais passados, 130 mil, 240 mil e 340 mil anos atrás, as temperaturas estiveram 6ºC a 10ºC mais elevadas que as atuais, com concentrações de CO2 muito inferiores às atuais, conforme artigo da Nature (462) de 19 de novembro de 2009. Portanto, não é o CO2 que aumenta a temperatura do ar e, sim, o contrário. O aumento de temperatura provoca aumento da concentração de CO2, principalmente devido ao aquecimento dos oceanos. C) Finalmente, os modelos de clima usados para as “projeções” da temperatura média global nos próximos 100 anos, são modelos ainda incipientes e não representam a complexidade e interações dos processos físicos que determinam o clima. Os cenários utilizados pelo IPCC são hipotéticos e é muito provável que não venham a se materializar porque os oceanos, ao ser resfriarem, passarão a absorver mais CO2. Ou seja, as simulações feitas com modelos de clima são meros exercícios acadêmicos e não se prestam à formulação de políticas adequadas para o desenvolvimento da Sociedade.



Campanha da Fraternidade 2011.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Aquecimento ou Resfriamento Global?

“É claro que não nego o aquecimento global? Mas há muito desconhecimento sobre como suas conseqüências podem afetar o Brasil’’ Aziz Ab’ Sáber (National Geographics, de set. de 2007)



Nesses últimos anos só se comenta o mesmo assunto: Aquecimento Global. Uns acreditam que a culpa é do homem pelas mudanças climáticas. Entretanto outros afirmam em dizer que o planeta Terra está esfriando, e não aquecendo, ocasionando sim o Resfriamento Global, que é um processo geológico que a Terra vem sofrendo. Mas qual o papel da mídia nisso tudo? Essa e outras questões serão discutidas aqui no ciclo de entrevista do tema escolhido na enquete: Aquecimento ou Resfriamento Global? Serão três entrevistados, mas enquanto isso perguntamos a você: como abordaria ou trabalharia essa questão em sala de aula?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Aviso 44

Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada: será realizado na Univesidade Federal da Grande Dourados - MS, quer saber mais clique aqui.


VI Congreso Internacional de Ordenamiento Territorial y Ecológico 22 a 25 de novembro de 2011 - Ensenada, Baja California, México. Maiores informações clique aqui.


Entre os dias 07 e 08 de abril, acontecerá o Fórum "Biodiversidade, Educação e Divulgação" com o objetivo de dar continuidade e ampliar as discussões que o Programa Biota/Fapesp vêm organizando na área de Educação em Biodiversidade, com foco no Ensino Fundamental e Médio e na Educação não-formal, bem como sobre a Divulgação Científica em Biodiversidade. Quer saber mais, clique aqui.

sexta-feira, 25 de março de 2011

SIG/Geoprocessamento-Geógrafo Luiz Coutinho

Natural de Vitória-ES, formou-se em Geografia ,Licenciatura e Bacharelado, em 2004 na Universidade Federal do Espírito Santo. Iniciou um MBA em Marketing, mas não pode concluir, pois seu interesse era na área de Geomarketing, área pouco conhecida dos Geógrafos brasileiros.

Em 2007 seguiu com sua esposa para Lisboa-Portugal, foi em busca de um mestrado em GIS e Sensoriamento Remoto e também de conhecer outras culturas e novas experiências profissionais. Estudou na Universidade Nova de Lisboa (Depto de Geografia) no Mestrado em Gestão do Território – Especialização em Detecção Remota e SIG na qual conclui em 2010. Atualmente vive em Luanda-Angola e trabalha como Consultor GIS. Bom,finalizando a nossa entrevista sobre a escolhida da enquete, conversamos com Luiz Coutinho, que nos permitiu aos nossos vissitantes ter acesso a sua dissertação. Depois de confir a entrevista deixe seus comentários.


PPEG- Explique aos nossos visitantes o seu trabalho de Mestrado intitulado: Banco de dados geográficos de desastres naturais: projecto conceitual, inventariação e proposta para difusão dos dados.


Luiz Amadeu Coutinho- A Dissertação no geral apresenta a criação de um banco de dados geográfico para inventariação e avaliação de danos de desastres naturais em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas. Nessa parte fiz uma revisão do que existe hoje, o que é de acesso público, que metodologia são utilizadas na coleta dos dados e faço uma proposta de uma estrutura de organização dos dados.

Outro objetivo foi o site Disaster Map (em português “Mapa de desastres”) tem a premissa de permitir a inserção em um mapa dos desastres naturais ocorridos no mundo inteiro, em qualquer época, de forma a ter um histórico do ponto de vista de quem vivenciou a situação ou de pessoas que tenham informações mais precisas. Os usuários podem contribuir com textos, links, fotos ou vídeos, compartilhando suas histórias e experiências. Meu interesse aqui estava relacionado com a criação de serviços colaborativos na web (como por exemplo a Wikipédia). Eu queria medir até que ponto as pessoas se envolvem em projetos colaborativos, onde as barreiras geográficas deixam de existir, pois só precisam ter acesso à internet.







PPEG- Por que da escolha em trabalhar com Geoprocessamento?


Luiz Amadeu Coutinho- Acho que a escolha foi natural. Sempre gostei de informática e de mapas. Quando entrei no curso de Geografia senti um certo desanimo no inicio por não me encontrar em nenhuma matéria. Depois da 1º aula de Geoprocessamento minha vida mudou, vamos dizer assim. Finalmente tinha encontrado algo com a qual tinha me identificado. Tinha uma grande necessidade de entrar no mercado de trabalho rapidamente (por não ter condições de só estudar) e vi que esse era meu caminho. O Geoprocessamento é uma ferramenta valiosa e incrivelmente é desprezada por boa parte da academia. A capacidade de realizar analises espaciais que antes eu só fazia na minha cabeça é o que considero como o mais importante nessa área. Claro que o Geoprocessamento é apenas o “Meio” para se chegar à um determinado “Fim”. Nunca o Software pode ficar em primeiro plano o que interessa é o que se quer fazer com ele.


PPEG- Qual prática pedagógica a ser trabalhada com SIG, que sugeria aos colegas que estão realizando estágios nas escolas?


Luiz Amadeu Coutinho- O SIG como recurso pedagógico pode ser revelador. A utilização de programas para ensinar desde conceitos básicos de escala, cartografia, Geografia Economica e da População, tendem a ganhar outro contexto se apresentados na forma de recursos multimídia. Já vi bons exemplos de professores que utilizavam o Google Earth (GE) para ensino de praticamente todas as áreas de Geografia, apesar de não ser um SIG, o GE possuí uma inegável simplicidade na utilização, sendo para o aluno algo natural pois em poucos minutos já é capaz de dominar a ferramenta. Daí tem-se literalmente o mundo na ponta dos dedos, pois há uma quantidade de informação tão grande, que vai desde imagens históricas, pontos de interesse, dados de todos os países…

Se me permitem, deixo aos professores três excelentes links relacionados:

2. Práticas pedagógicas – Questões Urbanas e Ambientais com o Google Earth http://www.labtate.ufsc.br/images/Magnun_Souza_Voges_e_Rosemy_da_Silva_Nascimento.pdf

3. ArcGIS Explorer Online – Diversas formas de ver o mundo http://explorer.arcgis.com/


BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO DE DESASTRES NATURAIS: PROJECTO CONCEITUAL, INVENTARIAÇÃO E PROPOSTA PARA DIFUSÃO...