segunda-feira, 25 de abril de 2011

Geografia Cultural: O Carnaval no Brasil

Esse foi o tema desenvolvido, agora, Geógrafo Licenciado, Leonardo Lemes, pois já participou aqui no blog como graduando com o texto (clique e confira).Formou-se em Fevereiro desse ano na Unilasalle. E se você tem algum trabalho desenvolvido em sala de aula ou em estágio e queira fazer como o Leonardo, em trocar idéias com outros colegas nos mande um e-mail que mostraremos o seu trabalho aqui.


Agora vamos saber como foi trabalhar com a Geografia Cultural e no final confira a mostra dos trabalhos realizados pelos alunos dos quais nós mandamos uma abraço.


Durante as aulas de Geografia, estudantes da turma 162 (sexta série) da Escola Marista Pio XII em Novo Hamburgo, realizaram o trabalho “Geografia Cultural: O carnaval no Brasil”, onde coletaram reportagens alusivas ao carnaval em diferentes lugares do Brasil. Para isso, foram separados em grupos conforme cada estado brasileiro selecionado (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Ceará).



Com a atividade os estudantes puderam perceber como o brasileiro comemora o carnaval de maneira diferenciada conforme a região do país. Também constataram o quão rico culturalmente é o Brasil e que esta riqueza é demonstrada na comemoração do carnaval, a maior festa popular do Brasil, que torna nosso país conhecido no mundo inteiro. Além disso, eles desenharam o mapa do Brasil em um cartaz e localizaram cada estado no mapa. Colaram as reportagens e fotos, e compararam as distintas maneiras de comemoração do carnaval nos estados brasileiros selecionados.



Confira o trabalho dos alunos do Professor Leonardo no Colégio Marista, de Novo Hamburgo-RS: Geografia Cultural: O carnaval no Brasil

sábado, 23 de abril de 2011

Avisos 46






Movimento em Defesa do Morro Santa Teresa

Reunião: DIA 25 de Abril, às 19:00 horas,

no IAB, à Rua Gen. Canabarro, 363 - esquina Rua Riachuelo, Porto Alegre.

























sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aquecimento Global ou Resfriamento Global? _ Físico Dr. Luiz Carlos Mollion

Em 1969 formou-se em Bacharel em Física pelo Instituto de Física da USP, depois em 1975 tornou –se PhD em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin, USA , Pós-doc em Hidrologia de Florestas, Instituto de Hidrologia, Wallingford, Inglaterra (1982) e acadêmico do Wissenschaftskolleg zu Berlin (1990). Esteve recentemente na UFPEL –RS, participando de uma palestra onde o seu tema era Aquecimento Global :mito ou verdade?. O assunto é polêmico e nós convidamos para encerrar esse ciclo de entrevista o Luis Carlos Mollion. Deixe seus comentários para o nosso entrevistado.


PPEG - Em um trecho do seu artigo: Desmistificando o Aquecimento Global, mostra que dados temperatura média global confirma a hipótese e mostram que 1998 foi o ano mais quente dos últimos anos, ou seja, o aquecimento global parece ter acabado em 1998. Nisso, por que em livros didáticos ainda abordam como aquecimento global e não como resfriamento global e qual o papel da mídia para a sociedade?

Luiz C. Molion - Os livros didáticos deveriam se ater ao conhecimento científico comprovado e suas limitações e não enfatizar uma hipótese não comprovada.O clima sempre foi variável e muitas civilizações prosperaram com clima quente e muitas desapareceram com clima frio. Infelizmente, a imprensa, nacional e estrangeira, dá uma ênfase exagerada ao aquecimento do clima antropogênico. Em particular, a nossa mídia, televisada e escrita, apenas repete o que vem de fora, sem fazer críticas. Talvez isso ocorra ou por falta de conhecimento, desinteresse dos jornalistas sobre o tema, ou conivência e interesses escusos dos controladores desses veículos de comunicação. A mídia está impondo uma anestesia, uma verdadeira lavagem cerebral aos cidadãos comuns, que ficam com a impressão que o homem é responsável pela mudança no clima, o grande vilão. A mídia deveria ser “neutra”, ouvir opiniões contrárias, um veículo de informações apenas e não um instrumento partidário. Mas isso já aconteceu antes. No início dos anos 1940 se dizia que o mundo estava “fervendo e estava sufocante” com o aquecimento natural que ocorreu entre 1925-1946. E, no início dos anos 1970, ao contrário, se dizia que estávamos à beira de uma nova era glacial, devido ao resfriamento global que ocorreu entre 1947-1976. Parece difícil tentar justificar os 3 últimos invernos rigorosos que o Hemisfério Norte sofreu sob o argumento que o mundo está se aquecendo.


PPEG- N a mesa redonda apresentada no XVI Encontro Nacional dos Geógrafos -ENG-2010: As transformações climáticas em diferentes escalas de análise e consequências para a sociedade, foi mostrado na sua apresentação uma foto do primeiro explorador na Antártica onde mostra o nível do mar naquela época. Conte aos nossos visitantes que não puderam estar no evento, sobre essa foto.


Luiz C. Mollion- A foto é uma marca ("V") de onde estava o nível do mar em 1841, quando o Cap. Sir. James Clark Ross, explorador da Antártica e Austrália mandou um marinheiro gravá-la em uma rocha da "Ilha do Morto" ( Isle of Dead), Tasmânia. Afoto , tirada na maré baixa é de 2004 e a variação local da maré é de aproximadamente 1 metro. São passados 170 anos e o nível do mar continua na mesma marca. PPEG - Caso fosse convidado a ministrar uma aula, com um colega da Geografia, qual seria a prática pedagógica poderia desenvolver com o tema Resfriamento Global?




Luiz C. Molion - Os alunos poderiam entrar no site do Goddard Institute for Space Studies (GISS/NASA) e baixar séries de dados de temperatura de várias localidades ao redor do Planeta e plotar as séries para se convencerem que os termômetros de localidades rurais apresentam tendência de resfriamento, na sua maioria. As séries de temperaturas de grandes centros urbanos apresentam tendência crescente devido ao efeito de ilha de calor urbana. Outra prática seria plotar as temperaturas em anos de El Niños de várias para notar que El Niños aquecem o planeta, fato notório durante o período 1977-1998, em que ocorreram vários El Niños intensos. Sua freqüência está prevista diminuir nos próximos 20 anos, portanto, seria mais um argumento em favor do resfriamento.




PPEG - Indique aos nossos visitantes livros sobre o Resfriamento Global.



Luiz C. Molion - Dois livros brasileiros: “ A Farsa do Aquecimento Global, de Geraldo Lino, e “Aquecimento Global: Ciência ou Religião”, de Gustavo Baptista e dois estrangeiros: "The Chilling Stars a New Theory of Climate Change" de Henrik Svensmark e Nigel Calder, e "The Unstoppable Global Warming - Every 1.500 Years", de Fred Singer e Dennis Avery.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Avisos 45


Mudanças no Código Florestal: a cidade e o campo em perigo! Esse será o tema na Audiência Pública no dia 14 de abril, às 19h, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal Av. Loureiro da Silva, 255, Porto Alegre.

Show da Banda MD, dia 19/04, local: Sargent Peppers -Porto Alegre confira o horário clicando aqui.
Clique na imagem e faça sua inscrição :

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aquecimento Global ou Resfriamento Global? Glaciólogo Jefferson Simões

Tendo um a formação interdisciplinar nas Geociências, Jefferson Simões é geólogo formado pela UFRGS, mas não chegou a exercer a profissão, realizou o doutorado em Glaciologia no Instituto de Pesquisa Polares do Departamento de Geografia da Universidade de Cambridge (Inglaterra) logo após o curso de graduação, no seu pós-doutorado foi sobre testemunhos de gelo (umas das técnicas essenciais em paleoclimatologia). Sua carreira é basicamente dedicada ao estudo do papel da criosfera (a massa de neve e gelo do planeta) no sistema ambiental e a reconstrução da história climática por testemunhos de gelo. Além de ser professor de Geografia Física e Geografia Polar da UFRGS, é pesquisador do CNPq e do Programa Antártico Brasileiro, dirigindo o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera. Recentemente em 2010 foi eleito para a Academia Brasileira de Ciências. O entrevistado de hoje sobre Aquecimento ou Resfriamento Global é o professor Jefferson Simões, após a leitura da entrevista deixe seus comentários.


“Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Mollion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Mollion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.” Essa foi uma introdução realizada de uma entrevista com o Sr. Luiz Mollion para o repórter Reinaldo Medeiros, da revista Veja, 13/12/2009. No ano passado, o meteorologista Luis C. Mollion participou do Encontro Nacional dos Geógrafos, e nessa palestra informou que: não há o derretimento das geleiras, o que derrete é o gelo flutuante . PPEG- Perguntamos: como funciona o processo de degelo da Antártida?


Jefferson Simões - Primeiramente, a questão das mudanças climáticas é muito mais complexa do que um “aquecimento global”, envolvendo mudanças em padrões de circulação, no ciclo hidrológico, entre outros. Aquecimento global não deixe de ser uma simplificação, além do que sabemos que o registro climático comporta tanto o componente natural (ciclos solares, variações em padrões orbitais, ciclos El Niño - LA Niña, processos atmosféricos e criosféricos nas regiões polares) como aquelas induzidas pela atividade humana. Cabe ao Geógrafo Físico identificar os fatores ditos naturais e aqueles antrogênicos, assim teremos um trabalho adequado e poderemos melhor os cenários sobre o comportamento climático. Dito tudo isso, não concordo com o Prof. Mollion sobre a afirmação que não existe um aquecimento da atmosfera, inclusive 2010 a temperatura média global aumentou. Evidências do aquecimento da atmosfera não provêem somente de estações meteorológicas, mas também do oceano e testemunhos de gelo. O que provavelmente acontecerá nos próximos anos: Alguns anos esfriaram e outros a temperatura aumentara, mas lentamente a tendência será de uma maior aquecimento da atmosfera (mas de maneira diferencia em diferentes partes do globo)> Quantos as geleiras, é um absurdo dizer que não existe um maior derretimento de geleiras. Deve-se, no entanto separar o mito da realidade. Primeiramente deve-se ter ciência que geleira (ou os enormes mantos de gelo da Groenlândia e da Antártica) são formados pela precipitação e acumulação de neve e estão assentados sobre o continente (ou ilhas). O que sabemos deste gelo, está derretendo? Como seria de esperar em geografia, não existe um comportamento homogêneo global, depende das condições climáticas regionais. Assim sabemos: - Antártica (90% do volume do gelo do planeta): A maior parte das geleiras da Antártica não estão derretendo (trata-se de um mito). Evidentemente, onde ocorre derretimento é na parte mais quente do continente - ou seja, na Península Antártica). - Groenlândia (6% do gelo do planeta): Sua parte mais meridional está perdendo muito gelo, e contribui para o aumento do nível do mar. - Outras Geleiras no Ártico (2% do volume de gelo do planeta): Estão derretendo - Geleiras nos trópicos, subtrópicos e regiões temperadas) (1% do volume do gelo global): Estão derretendo rapidamente, e contribuem bastante para o aumento do nível do mar. Assim, é o derretimento de parte do gelo do Ártico e de montanhas fora das regiões polares que contribuem para o aumento do nível do mar, estimado entre 70 a 120 cm ate 2100. O outro gelo, o mar congelado, forma-se por congelamento direto do mar. Como esta já está flutuando, se derreter não altera o nível do mar. Por outro lado, ao desaparecer muda o albedo planetário, acelerando mudanças climáticas na escala continental! Esta derretendo? Na Antártica: Não. No Ártico: Sim e rapidamente. Finalmente é importante ressaltar que desde 1890 temos um serviço de monitoramento de geleiras, que a partir de 1970 se tornou global com o uso de satélites.



PPEG - Tempestades em certas cidades, estiagens alarmantes em outras, secas em algumas regiões, invernos rigorosos, enchentes, enfim essas mudanças climáticas. Na sua opinião, qual é o papel da mídia nessa casos para a população?



Jefferson Simões- Exagerado. Este tem sido um problema constate, pois a mídia muitas vezes apela para o catastrofismo, atribuindo qualquer desastre ambiental a questão das mudanças do clima. Alem disso existe desconhecimento de conceitos básicos, como a diferença entre tempo meteorológico e clima, mudanças climáticas naturais e induzidas pelo home, escala de tempo das mudanças climáticas (décadas e não anos ou mesmo dias como anunciado pela imprensa).


PPEG - Caso fosse convidado a ministrar uma aula, com um colega da Geografia, qual seria a prática pedagógica poderia desenvolver com o tema Aquecimento Global?


Jefferson Simões- Primeiramente, não deveria introduzir o tema como tal! A unidade deve ser mudanças climáticas globais. Deve-se apresentar conceitos básicos sobre tempo meteorológico e clima, sobre o conceito de mudança do clima, como elas ocorreram no passado e finalmente discutir a modificação da química atmosférica pelo homem (e não só o caso do CO2). Só então deve discutir que um dos possíveis conseqüências dessa mudança na atmosfera, e o aumento da concentração de VÁRIOS gases do efeito estuda, que INTENSIFICARAM o efeito estufa natural.


PPEG – Para finalizar indique aos nossos visitantes livros sobre o Aquecimento Global.


Jefferson Simões- Dois livros e um site para a questão do clima: Merchants of Doubt: How a Handful of Scientists Obscured the Truth on Issues from Tobacco Smoke to Global Warming. Naomi Oreskes e Erik M. Conway. Why We Disagree About Climate Change: Understanding Controversy, Inaction and Opportunity Mike Hulme, Cambrige University Press. Os argumentos céticos e o que a ciência diz sobre eles (em português)

sábado, 2 de abril de 2011

Aquecimento ou Resfriamento Global_Geógrafo Helisson Miranda

Há três meses graduou-se em bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa, MG, mas continua na mesma instituição agora como estudante não vinculado, no curso cursando as disciplinas do Pós-Graduação. Atuou junto ao Centro Acadêmico do curso de Geografia durante três gestões. Trabalhou em um projeto de extensão universitária de Educação Ambiental como trilheiro em um resquício de Mata Atlântica, denominada Mata do Paraíso. Nunca participou de iniciação científica mas sempre ficou focado nas publicações e nas divulgações científicas, pesquisando em algumas áreas ( entre elas a veiculação midiática de temas polêmicos para o corpo científico) e colabora no blog Suburbano Digital, da autoria de seu colega. Em seu trabalho de monografia escolheu a área de planejamento urbano-ambiental, mais precisamente no estudo de Planos Diretores e Planos de Bacias Hidrográficas. Então iniciando o nosso ciclo de entrevista sobre a escolhida da enquete, conversamos com o Geógrafo Helisson Miranda. Depois da entrevista deixe seus comentários. PPEG- O EMBATE CIENTÍFICO NO ÂMAGO DAS TRANSFORMAÇÕES CLIMÁTICAS E O CONTROVERSO TRATAMENTO DA MÍDIA INFORMACIONAL BRASILEIRA ACERCA DO TEMA , foi o tema apresentado no ENG-2010. Conforme essa reportagem: A Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU, anunciou nesta quinta-feira(20 de janeiro) em Genebra que 2010 foi o ano mais quente já registrado, o que confirma uma tendência "significativa" de aquecimento global a longo prazo (FONTE: ). Na sua opinião, qual é a posição da mídia nesse contexto? Helisson Miranda- Como meio de ampla divulgação e acesso da informação, o que pressupõe a própria formação de quem desfruta dessa informação, a mídia se torna um pilar fundamental para o campo científico. O tratamento da informação relativa a essa área constitui-se enviesado por um jogo de interesse bem mais amplo do que se possa imaginar, que transcende mesmo a faceta política e econômica do mundo atual, pode-se dizer que toda e qualquer notícia divulgada atende a pressupostos definidos, por mais imparcial que ela possa parecer. E não se trata de apenas um lado, porque há duas correntes muito bem delimitadas que se digladiam no meio científico e extrapolam para o da mídia. O problema concreto está na predisposição da mesma em privilegiar, por uma série de fatores envolvidos (especialmente envolvendo dinheiro e poderio), uma dessas correntes. É um quadro que devemos ver aumentar ainda mais nas próximas décadas, o chamado “sensacionalismo das catástrofes”. PPEG - Para você, o que está acontecendo no planeta é o aquecimento ou resfriamento global? Helisson Miranda - Os estudos de ambos os lados são bastante convincentes. Não me arriscaria enquanto acadêmico a tomar partido de algo tão recente em termos de pesquisa. Acredito que o número de eventos episódicos de extremos do clima vem crescendo. Isso aponta para mudança nos padrões globais, sem sombra de dúvida. A identificação da amplitude das flutuações de temperaturas registradas dentro do sistema Terra é que vai revelar se nosso futuro é o de um planeta mais quente ou frio. Por se tratar de um período interglacial, minhas fichas estariam depositadas no aquecimento global. A questão crucial é: até que ponto as atividades humanas modificaram o curso natural desse aquecimento? Isso ainda não está completamente elucidado e, cabe às correntes científicas revelar o papel do homem no processo, no que fez até agora e no que ainda pode fazer.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aquecimento Global ou Resfriamento Global? Preparativos

Colocamos hoje para "aquecer" o nosse debate, com respeito aos nossos entrevistados e tendo bom nível que até hoje tem o nosso blog, colocamos essa pergunta e resposta (fonte:entrevista AGA: )

1- Quais são as falhas contidas nas conclusões propagadas pelo IPCC quanto ao aquecimento global causado pela “ação antropogênica”?

R. O IPCC não comprova que o aquecimento global seja produzido pelo homem. Os estudos realizados mostram que a variabilidade natural do clima é grande, que o aquecimento global ocorrido (± 0,5°C) está dentro do limites da variabilidade natural e que é impossível , com o conhecimento atual que se tem do clima, identificar e comprovar o possível aquecimento antropogênico. São 3 argumentos básicos que estão contidos na minha versão mais nova do aquecimento. A) As séries de temperatura média global não são representativas. Nos últimos anos, o número de estações climatométricas foi drasticamente reduzido, de cerca de 14 mil no final da década de 1960 para menos de 1.000 que são utilizadas hoje pelo Goddard Institute for Space Studies ( Dr. James Hansen), NASA. A maior parte das estações, que foram desativadas, estão na zona rural. As de cidades sofrem o efeito da urbanização, o chamado “efeito ilha de calor urbana”(ver artigo), que produz uma tendência de aquecimento. B) O aumento da concentração de CO2 não se correlaciona com o aumento de temperatura. Após o término da 2ª Guerra Mundial, o consumo de petróleo se acelerou, no entanto a temperatura média global diminuiu. Em eras passadas, como os interglaciais passados, 130 mil, 240 mil e 340 mil anos atrás, as temperaturas estiveram 6ºC a 10ºC mais elevadas que as atuais, com concentrações de CO2 muito inferiores às atuais, conforme artigo da Nature (462) de 19 de novembro de 2009. Portanto, não é o CO2 que aumenta a temperatura do ar e, sim, o contrário. O aumento de temperatura provoca aumento da concentração de CO2, principalmente devido ao aquecimento dos oceanos. C) Finalmente, os modelos de clima usados para as “projeções” da temperatura média global nos próximos 100 anos, são modelos ainda incipientes e não representam a complexidade e interações dos processos físicos que determinam o clima. Os cenários utilizados pelo IPCC são hipotéticos e é muito provável que não venham a se materializar porque os oceanos, ao ser resfriarem, passarão a absorver mais CO2. Ou seja, as simulações feitas com modelos de clima são meros exercícios acadêmicos e não se prestam à formulação de políticas adequadas para o desenvolvimento da Sociedade.



Campanha da Fraternidade 2011.